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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Assim vejo você


Esse teu vestido que te desenha o corpo,
Que fazem imaginar tuas curvas como estradas
A serem percorridas com ânsia e sofreguidão,
Que ti sobe além dos joelhos se ti apressas
Que deixa essa abertura maliciosa se ti sentas,
Lá onde os olhos correm ansiosos e indecentes,
Mas ficam apenas na imaginação. Como te sentas bem!!
Essa tua cintura! esse teu jeito de andar!
Essa cadência ritmada quando vais! Tuas pernas!
És uma mulher inocentemente indecente.
Sei que não queres, mas não é teu querer. É você.
Teus seios a apontarem esguios e firmes o horizonte
Provocando mão buliçosas, e pensamentos nefastos
A se fazerem frutas desejadas entre lábios sedentos.
Teus joelhos, tuas coxas, a imaginação, a vontade
O desejo incontido de roçar, pelo menos, teu corpo,
Esse perfume doce que parece vir de dentro de ti
Enlouquece. Quantos olhares! Quantos, sei que tem,
Que na própria solidão, te acariciam loucamente,
Dando gritos, fortes sussurros, pensando em ti,
Mas chamando um nome qualquer que o momento
Faz que seja teu, e que importa um nome.
Esse teu corpo divino que se faz ousadamente mulher,
Que inspira, induz, que transcende qualquer limite
Pela vontade incontida de senti-lo, abraça-lo, beija-lo,
Te sentir o gosto, te sentir fêmea, te sentir mulher
Quanto desejo sei que provocas, olhares cobiçosos,
Ousados, o que os pensamentos não dizem!!
Assim eu via você. Ainda hoje, amor, assim vejo você.




José João

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