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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Que o tempo pare pra nós


Vem e sente toda minha vontade, essa vontade
Louca de pulsar dentro de ti como teu homem,
Como teu macho ardente. Deixa que me sinta
Entre tuas coxas, que encontre entre elas
O desejoso céu do prazer divino da doação,
Da entrega da mulher para um macho carente
De beijos, abraços, carinhos ousados.
Deixa que me entregue à volúpia de sentir,
Teu  sabor no frenesi de teus movimentos
Acelerados, descompassados, dadivosos com flor
Que se abre a entregar-se ao tempo.
Deixa amor que me perca no doce caminho 
Que me leva de teus seios ao teu céu,
Deixa que salive teu suor, teu gosto de mulher
Vem. Vem e me dá esse prazer de viver
Esse momento dentro de ti como se tu
Fosses meu rio caudaloso a banhar-me o corpo,
A lavar-me a alma, a deixar-me num espaço
Sem sombras, sem fronteiras para a explosão
Da própria vida a gritar sua existência
Pelos teus lábios sussurrantes e tua alma gritando
Num gozo do tamanho de nossa vontade
Fazendo o tempo parar, nos olhar e se deixar,
Extasiado, ficar protegendo nossa vontade de mais
De muito mais, na loucura de um sentimento
Que nos faz ser apenas nós. Eu e você.


José João
15/08/2.012

Vem que ontem já passou.


Tua imagem de minha mulher ardente,
Esse teu olhar, sem pudor, cheio de malícia.
Esse teu morder de lábios tão inocente
Esse teu sussurrar, malicioso, indecente
De minha vadia, de minha mulher carente
Teu corpo, tuas curvas teu perfume...
Minha alma grita o desejo de ti,
Chora, grune como animal no cio
Te chamando de querida, de mulher
Ti chamando de desejo, de vontade, de amor.
Esse teu sentar nua sem ser devassa,
Me fazendo pensar o que me espera...
Me deixa louco. Faz de mim tua posse,
Me toma pra ti como se eu fosse teu
Maior e mais ardente desejo.
Ah! Minha mulher! Razão de tantos desejos!
Desnudo corpo, desnudo alma e me entrego todo
Ao sabor de ser saboreado por esses lábios
Sedosos, sequiosos, desejosos de prazer.
Por esse corpo macio, atrevido, perfumado
Com cheiro de pecado que até a alma
Fica excitada e grita que pecar é preciso...
Quando é tão prazeroso pecar...
Vem querida, mata essa saudade
De tanto tempo... nos tivemos apenas ontem.


José João
15/08/2.012

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