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sábado, 8 de setembro de 2012

A perfeição da natureza


A perfeição, dizem, não existe. Será?
Se estiverem juntas, a beleza do mistério da noite,
Em um par de olhos luzidios e ternos?
O perfume de flores do campo banhadas
Pelo orvalho das manhãs mais perfumadas?
A ternura da voz da brisa cantando em ternos sussurros
Musicas suaves que até o tempo pára para ouvir?
Se a maciez das mais suaves nuvens se fizerem corpo?
A perfeição, dizem, não existe. Será?
Se o calor do sol se fizer sentido na vontade
Da volúpia de um desejo tão doce quanto ardente? 
Se o néctar das flores se fizer de puro mel
Em grutas que entre coxas se fazem vida?
Se as curvas que levam ao céu se fizerem caminhos
No corpo, entre coxas e seios, entre coxas e ventre?
Se a explosão de um desejo seja tão violento,
Quanto a erupção de um vulcão que em vez de lavas
Derrame labaredas das vontades mais alucinantes?
Se um anjo se fizer mulher, se fizer doce mulher,
Dizendo que a entrega plena e infinita não é pecado
E como mulher entregar-se, sem pudor, à realização
Dos mais devassos desejos?
Se esse anjo mulher for a conjugação natural
Da multipliciade dos sentimentos, de todos eles?
Até a volúpia que vem da alma seduzida pelo pecado?
Se tudo isso estiver junto em uma só...
Depois dizem que não existe perfeição?
E eu fico como...um louco, sedento no cio
Pelo cheiro da fêmea que da natureza se fez.


José João
08/09/2.012

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