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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Faz de mim o que quiseres


Quero deitar em tua cama, em teu abraço,
Ser abrigo, ser calor e ser regaço
Do teu corpo de mulher.
Quero abraçar teu corpo quente
Fazer promessas inocentes,
 Sussurrar coisas indecentes, 
Me entregar como a luz
Se entrega toda ao sol.
Quero que domine os movimentos
Me fazendo teu domínio... assim
Como se eu fosse tua posse,
Como se eu  fosse teu menino.
Quero que cavalgues meu corpo,
Me apague os pensamentos,
Me laçando como o laço
Do teu corpo de mulher,
Deitar sobre meu cansaço,
Me fazer de teu capacho...
Se queres... faz de mim o teu bagaço...
Pois eu querida...quero apenas ser teu.


José João
13/07/2.012

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Loucuras e loucuras



Não me importa agora se as horas seguem lentas,
Se pararam, se o tempo referencia nós dois...
Não importa, o que importa é esse teu perfume
De fêmea desejosa, maliciosa, que me toma,
Invade a alma me fazendo até de teu servo,
Teu domínio, tua propriedade, teu menino,
Teu mais despudorado escravo, se quiseres,
E se mandares. Quero te sentir toda mulher
Nua, devassa, dominada ou dominante,
Isso não importa, mas sentir teu palpitar
Quente numa doação plena, cheia de desejos
Loucos, alucinantes, devassos e pecaminosos
Fazer que o pensamento mais indecente se surpreenda,
Se sinta apenas uma criança deslumbrada
Vendo o que somos capazes de fazer com nós dois.
Na cama, no chão, no sofá onde se imagine,
Onde se goze, onde tudo se faça de pouco
Para que a procura atice mais nossos sentidos
E a vontade seja ainda maior, até quando
Nossos corpos suados, cansados apenas digam:
Vamos descansar... mas deixa assim.




José João
11/07/2.012

Até o vento invejará nós dois


Quero percorrer teu corpo macio
Como se tuas curvas fossem caminhos, estradas
Que me levassem ao céu...
Ao mais perfeito céu do prazer,
Que entre grito e gemidos diria ao mundo
Que o macho e a fêmea se entregam
Antes de serem homem e mulher
E na doação por um instinto divino
Se completam num doação de corpo e alma.
Quero, entre sussurros, te dizer...
Coisas indecentes, despudoradas,
Deixar o pudor rubro de vergonha
E entre tuas coxas me deixar ficar
Como se a vida fosse dali para o infinito.
Ouvir teus lábios falando pela alma
A necessidade de se dar toda, fazendo
Do corpo um oratório de orações profanas
E a alma rezando por pecados que ainda virão
Nessa louca aventura de procurar em nós,
Em nossas almas, em nossos corpos
O prazer divino de uma entrega em que o gozo
Se fará tão intenso que o céu se abrirá em risos,
Que o vento cantará com o tempo
A inveja que terão desse nosso momento.




José João
11/07/2.012

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