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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Te quero assim, indecente e nua


Te quero assim, maravilhosamente indecente e nua,
Deusa do pecado, fêmea inocentemente despudorada,
A se fazer prazer, a entregar a carne molhada e crua.
Te quero assim, pecadora, fera felina, minha messalina
A se contorcer em espasmos convulsivos num gozo delirante,
Te quero como flor a se abrir toda para copular com a brisa,
Te quero assim, mundana, gritando heresias e blasfemias
Quando se sentir possuída, preenchida, quando até a alma
Grita em uivos, a explosão de um prazer que chega forte.
Te quero nua, molhada de vontade, quero sentir teu gosto,
Te sugar a alma pelo ventre cheio de vontade de sentir
Teu homem dentro de ti, brincando de colorir teu mundo
Com todas a cores do arco-íris, quando teu corpo,
Num violento tremor de prazer, gritar como uma fera,
Um grito cheio - até de fúria - pela conquista conseguida.
Te quero suada, ofegante, com o dadivoso e guloso ventre
Querendo, até implorando mais, molhado por tanto querer,
E eu, dentro de ti, me perdendo do cansaço, te levar, e ficar,
Dentro da mais louca entrega de um homem e uma mulher,
Como animais, apenas um macho e uma fêmea.
Que se entregam sem nem saber o que é pudor.


José João
17/09/2.013


 










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